Nesta terça-feira, 21, a Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, desembarcou em Cruzeiro do Sul, para troca de aeronaves, com destino à Aldeia Paraná – Povo Maruo, no Vale do Javarí – Amazonas.

Juntamente com a Presidente do Tribunal de Justiça do Acre e governadora em exercício do Estado do Acre, Desembargadora Regina Ferrari, o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), Des. Francisco Djalma, recepcionou a Ministra Rosa Weber. Participaram também do encontro, o Vice-Presidente do TJAC, Des. Luís Camolez; o diretor da Escola do Poder Judiciário (Esjud), Desembargador Élcio Mendes, e as magistradas e magistrados acreanos, Erik Farhat, Carolina Alvares Bragança, Adamarcia Machado Nascimento, Flávio Mariano Mundim e Guilherme Fraga, o juiz auxiliar da presidência do TRT-14, Augusto Carigé, e a delegação do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), que veio até o Acre para seguir em visita à aldeia.

Depois de cumprir agenda em Tabatinga na segunda-feira, 20, em que lançou cartazes que explicam o funcionamento das audiências de custódia e os direitos dos presos em quatro línguas indígenas – Tikuna, Marubo, Kanamari e Matis, a presidente do STF e CNJ fez a troca de aeronave na cidade de Cruzeiro do Sul.

Visita na Aldeia Paraná

Durante o evento em Tabatinga, realizado na Câmara Municipal, a ministra afirmou que o lançamento dos cartazes reflete a caminhada e a vocação do Poder Judiciário para garantia dos direitos constitucionais dos indígenas, como garantia da informação e da preservação da cultura.

“Não abriremos mão do respeito aos povos e nações indígenas, que são a história viva do nascimento do Brasil. Imensurável o nosso orgulho de sermos uma das nações de maior diversidade étnica do planeta”, disse Rosa Weber.

O presidente do TRE-AC, Des. Francisco Djalma, avaliou positivamente a visita da Ministra Rosa Weber. “Isso é uma demonstração de que o Poder Judiciário não mede esforços para proporcionar direitos para toda a população, a exemplo, aqui, dos povos indígenas. Assim, tem sido na Justiça Eleitoral. Temos projetos e ações que visam o fortalecimento do exercício da capacidade eleitoral dos indígenas, respeitando os respectivos costumes, linguagens e organização social.

Com informações e foto do TJAC