Retrospectiva 2023: símbolo de transparência eleitoral, Teste da Urna bateu recordes

7ª edição do evento ocorreu de 27 de novembro a 2 de dezembro, na sede do TSE, em Brasília, e registrou 35 planos de ataques executados

7ª edição do evento ocorreu de 27 de novembro a 2 de dezembro, na sede do TSE, em Brasília, e re...

Parte da primeira etapa do Ciclo de Transparência – Eleições 2024, a 7ª edição do Teste Público de Segurança (TPS) da Urna, realizada de 27 de novembro a 2 de dezembro de 2023, foi marcada por recordes. O evento registrou o maior número de inscritos e de planos de teste aprovados, o que demonstra o compromisso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a transparência e o interesse da sociedade civil em ajudar a manter a segurança do processo eleitoral.

O Teste da Urna 2023 é destaque desta sexta matéria da série de reportagens Retrospectiva 2023, que a Secretaria de Comunicação e Multimídia do Tribunal (Secom) divulga, de 21 a 29 deste mês, no Portal do TSE. Confira a seguir!

Participação

O TPS 2023 teve a participação de 33 investigadoras e investigadores, que executaram, ao longo de seis dias – uma das equipes solicitou a extensão do período de testes –, 35 planos, contra 29 em 2021 e 14 em 2019. Desse total, apenas cinco foram concluídos com achados relevantes – mas não graves –, sem o potencial de alterar o resultado das eleições.

Foram 85 pré-inscritos no Teste da Urna, o maior número de todos os anos. Em 2021, o evento recebeu 39 pré-inscrições e, em 2019, foram contabilizadas 18. Houve um total de 16 inscrições aprovadas, uma a mais que em 2021. Em 2019, foram sete inscrições homologadas.

A participação feminina foi outro marco desta edição: do total de 33 participantes que efetivamente executaram seus planos (três inscritos desistiram), seis foram mulheres, sendo duas investigadoras individuais e quatro que atuaram em equipes. A edição de 2021 contou com duas investigadoras. Em 2019, nenhuma mulher esteve entre as pessoas participantes do teste.

Presença de pesquisadores da USP

Durante o evento, a Justiça Eleitoral recebeu contribuições de especialistas em TI e da sociedade, com o objetivo de colaborar para o aprimoramento do sistema eletrônico de votação.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), uma das mais renomadas instituições de ensino do país, participaram presencialmente do Teste da Urna. Um total de 15 pesquisadores do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da instituição (Poli-USP) acompanharam as investigadoras e os investigadores na execução dos planos de teste nas urnas eletrônicas e sistemas correlatos.

Segundo o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, “o evento foi realizado com absoluto sucesso, com aumento do interesse pela sociedade civil, o que se traduz em maior participação no Teste, que traz aprimoramento da segurança das urnas eletrônicas, que são absolutamente confiáveis e auditáveis”.

Achados

Em relatório final, a Comissão Avaliadora do TPS 2023 considerou que os achados não comprometeram a integridade, o sigilo do voto e o resultado das eleições, mas recomendou que cinco planos de teste executados durante a primeira etapa sejam replicados na segunda fase do evento, chamada de Teste de Confirmação.

De acordo com o relatório, três dos seis planos de teste apresentados pela equipe da Polícia Federal geraram contribuições. Um refere-se a uma falha durante o processo de inicialização, com a carga de uma mensagem não prevista exibida na tela da urna. Outro explorou um comportamento imprevisto nos procedimentos de carga.

Em relatório final, a Comissão Avaliadora do TPS 2023 considerou que os achados não comprometeram a integridade, o sigilo do voto e o resultado das eleições, mas recomendou que cinco planos de teste executados durante a primeira etapa sejam replicados na segunda fase do evento, chamada de Teste de Confirmação.

De acordo com o relatório, três dos seis planos de teste apresentados pela equipe da Polícia Federal geraram contribuições. Um refere-se a uma falha durante o processo de inicialização, com a carga de uma mensagem não prevista exibida na tela da urna. Outro explorou um comportamento imprevisto nos procedimentos de carga.

A PF ainda conseguiu ter acesso a uma área em que ficam os sistemas utilizados nos computadores que apoiam a preparação das urnas eletrônicas. Contudo, para a Comissão Avaliadora, o resultado não comprometeu o Subsistema de Instalação e Segurança (SIS) da urna.

O grupo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) apresentou contribuições para a evolução da urna eletrônica em dois testes executados. Ambos indicam análises mais abrangentes no sistema de controle de acesso envolvendo a linguagem de programação Python no software JE-Connect, bem como do SIS e dos privilégios de aplicativos executados para que não seja possível editá-los.

Teste de Confirmação

Consequentemente, por recomendação da Comissão Avaliadora, ambos os grupos devem voltar ao Tribunal em maio do ano que vem para atestar se os achados foram corrigidos antes das Eleições Municipais de 2024. O Teste de Confirmação será realizado em maio.

Para o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, o Teste da Urna é um dos eventos mais importantes do ciclo eleitoral, pois “é o momento em que o Tribunal abre as portas para que especialistas de todo o país avaliem a segurança dos equipamentos utilizados nas eleições”.

 

Fonte: TSE

 

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