A Justiça Eleitoral do Acre (TRE-AC) deu início, na última terça-feira, 30, à agenda de reuniões estratégicas visando a construção do Planejamento das Eleições Gerais de 2026. O pontapé inicial foi dado com um encontro focado em um dos maiores desafios logísticos do estado: o transporte aéreo.

A primeira reunião detalhou o planejamento das atividades que envolvem a utilização de helicópteros e aviões. Tais aeronaves são essenciais para garantir o direito ao voto de milhares de eleitores que residem em comunidades remotas, de difícil acesso e em terras indígenas no interior do estado.

O uso da malha aérea é crucial para o transporte de mesários, agentes de segurança, colaboradores, urnas eletrônicas e demais materiais essenciais para a realização do pleito.

Detalhamento e plano de risco

A complexidade do território acreano exige que a Justiça Eleitoral realize um planejamento minucioso. Isso inclui a definição de rotas, horários de voo, a quantidade necessária de aeronaves e a logística de abastecimento (combustível).

Além do detalhamento operacional, a pauta da reunião incluiu a elaboração de um plano de risco abrangente. O objetivo é estabelecer protocolos de segurança para lidar com situações climáticas adversas, como fortes chuvas, períodos de seca severa que afetam os rios ou a presença de fumaça/queimadas.

Todo o esforço de logística visa assegurar, de forma detalhada e segura, a inclusão dessas comunidades distantes no processo democrático. A Inclusão, aliás, será um dos temas centrais que a Justiça Eleitoral do Acre pretende fomentar ao longo de 2026.

Próximos passos do planejamento

As reuniões estratégicas da Justiça Eleitoral seguirão durante todo o mês de outubro, abrangendo os demais eixos essenciais para a organização do pleito de 2026. A expectativa é que o Planejamento Integrado das Eleições (PIEL) seja finalizado e aprovado em novembro deste ano, estabelecendo oficialmente o roteiro logístico e operacional para o próximo ano eleitoral.