A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, reuniu-se com os presidentes dos 27 tribunais regionais eleitorais (TREs) do país, na manhã do último dia 20, sexta-feira. O presidente do TRE Acreano, desembargador Pedro Ranzi, esteve presente na reunião.

Na abertura do evento, a ministra enfatizou que fez questão de que o encontro fosse o primeiro ato de sua presidência, para dizer aos TREs que não vai conduzir a Justiça Eleitoral sozinha, que conta com o apoio de todos os regionais e que estes terão o seu total comprometimento na realização das eleições e condução de seus trabalhos.

“É importante para mim que fique claro que nós estamos juntos. É uma grande possibilidade que nós estamos recebendo de poder, não apenas desempenhar nossos cargos, mas servir mesmo, concretamente, aos cidadãos. Estarei sempre junto dos desembargadores dos tribunais e dos servidores responsáveis por levar, na linha de frente, cada urna, cada solução para cada eleitor”, afirmou a ministra.

Ao reafirmar o seu apoio aos regionais, a presidente disse ainda que a Justiça Eleitoral é composta pelos TREs e que os desembargadores é que estarão na linha de frente para dar as soluções para que, no dia da eleição, seja oferecida aos cidadãos brasileiros a segurança de que tudo vai dar certo.

De acordo com a presidente do TSE, os tribunais regionais têm muito de convergência, mas as eventuais dificuldades apresentadas devido às peculiaridades e diferenças de cada Estado servirão para que uns possam aprender com os outros e solucioná-las.

“Nosso encontro é de afirmação de minha presença, de toda a equipe, assim como de todos os servidores do TSE, que serão orientados para dar todo o suporte para cumprirmos as nossas missões e para facilitar o que puder, sem interferir na autonomia de cada tribunal”, conclui a ministra.

Cooperação

O presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais, desembargador Marco Villas Boas (TRE-TO), disse que a ministra Cármen Lúcia deixou claro, na reunião, que quer uma total proximidade com os regionais e que abriu um canal enorme de comunicação para colher sugestões sobre gestão, realização das eleições e temas pertinentes à legislação eleitoral, inclusive com a criação de grupos de estudos e debates entre os presidentes.

Essa abertura é preponderante, creio que avançaremos muito, tanto em gestão quanto em tecnologia, em uma busca de alinhamento institucional dos tribunais regionais com o TSE. É uma gestão muito promissora, pelo que demonstrou a presidente. O trabalho é de cooperação e todos estão comprometidos”, concluiu o desembargador.