O presidente da Comissão da Votação Paralela, juiz Romário Divino, reuniu na tarde desta sexta-feira, 21, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), os servidores da Justiça Eleitoral e outros servidores públicos que atuarão nas atividades relacionadas à ação, no dia 7 de outubro.

O grupo, composto por mais de 30 pessoas, será o responsável pela realização da votação, que consiste em uma sistemática de auditoria das urnas eletrônicas para comprovar o funcionamento correto dos seus programas.

Para o juiz, a sistemática é uma prova de que a democracia está cada vez mais consolidada. “A votação paralela é o que podemos chamar de certificado de segurança dos trabalhos eleitorais”, reforçou.

Presente na reunião, o presidente do TRE-AC, desembargador Pedro Ranzi, destacou que a democracia é um anseio da população, e nada mais justo que o processo eleitoral conte com a participação do cidadão, seja no trabalho de mesário, seja na votação paralela ou em outras atividades relacionadas.

Na manhã deste sábado, a partir das 9 horas, a comissão volta a reunir todos os profissionais que participarão da atividade para a simulação da votação. O evento deverá durar até meio dia.

Sorteio das urnas

Na véspera da eleição, o TRE realiza cerimônia aberta ao público para sortear duas urnas eletrônicas que serão utilizadas na votação paralela, sendo uma da capital e outra do interior do Estado. A comissão sorteia a zona e em seguida a seção eleitoral.

Imediatamente, o juiz eleitoral da zona sorteada é comunicado sobre a seção que a urna pertence. Este, por sua vez, determina que a urna seja recolhida e enviada para o plenário do TRE, onde ocorre a votação paralela no mesmo dia das eleições. No plenário, todo o processo é filmado e acompanhado por fiscais, a fim de que seja provado o correto funcionamento da urna.