A Corregedoria Regional Eleitoral do Acre encerrou, nos dias 28 e 30 de julho, o ciclo de inspeções de 2025 com vistorias realizadas nas 1ª e 9ª zonas eleitorais. A ação teve como objetivo principal avaliar a regularidade dos serviços eleitorais e as condições de trabalho das equipes cartorárias, promovendo melhorias contínuas para servidores e eleitores.

Aperfeiçoamento dos serviços

Durante a abertura dos trabalhos, a Vice-Presidente e Corregedora, Desembargadora Waldirene Cordeiro, destacou que as inspeções não têm caráter punitivo. "Nosso propósito é promover o aperfeiçoamento dos serviços e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho, assegurando que a Justiça Eleitoral esteja cada vez mais próxima da sociedade", afirmou.

O procedimento é regulamentado pelo Provimento CGE n. 2/2023, que define as diretrizes para inspeções e correições nos Tribunais Regionais Eleitorais e nas Zonas Eleitorais, além de disciplinar o uso do Sistema de Inspeções e Correições da Justiça Eleitoral (SInCo).

Segundo a Corregedora, as inspeções de ciclo “consolidam-se como ferramenta essencial para o aprimoramento contínuo da Justiça Eleitoral, garantindo que os serviços prestados mantenham os mais altos padrões de qualidade e eficiência”.

Reconhecimento pela atuação nas Eleições 2024

Durante as visitas, a desembargadora parabenizou os juízes Gustavo Sirena (9ª Zona) e Fábio Alexandre Costa de Farias (1ª Zona) pela condução exemplar das Eleições de 2024 e pelo cuidado demonstrado com os serviços e a estrutura cartorária.

Preparativos para as Eleições 2026

A corregedora também ressaltou a importância da organização dos cartórios para as Eleições Gerais de 2026, reforçando que o papel dos juízes eleitorais será determinante em etapas essenciais do processo, como logística, convocação de mesários e apreciação de crimes e inquéritos relacionados ao pleito.

“O juiz e sua equipe devem ter consciência de que estarão sob o olhar atento da população, das instituições e dos políticos durante todo o processo eleitoral. É fundamental conduzir o pleito com eficiência, seriedade, responsabilidade, lisura e transparência”, alertou a Desembargadora.

Combate à desinformação como prioridade

Outro ponto enfatizado foi o enfrentamento à desinformação, que, segundo a Corregedora, é um dos maiores desafios atuais da Justiça Eleitoral.

“Vivemos uma realidade em que a desinformação se estabeleceu definitivamente. O universo digital, aliado ao desenvolvimento acelerado da inteligência artificial, exige de nós uma postura de vigilância permanente”, afirmou Waldirene Cordeiro.

Ela reforçou ainda que a luta contra as fake news será uma preocupação constante durante todo o processo eleitoral de 2026.