TRE-AC atualiza dados estratégicos na plataforma nacional do CNJ e reforça compromisso com a equidade e transparência
Novo levantamento aponta média de idade, distribuição de gênero e representatividade racial entre magistrados, servidores, terceirizados e estagiários

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) atualizou, no último dia 31, as informações institucionais no Módulo de Produtividade Mensal (MPM), ferramenta nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que permite o monitoramento constante da força de trabalho nos tribunais brasileiros. A medida reforça o compromisso do TRE com a transparência, a gestão baseada em evidências e a promoção da equidade no ambiente institucional.
Integrado à Plataforma Digital do Poder Judiciário Brasileiro (PDPJ-Br), o MPM é um instrumento estratégico para mensurar produtividade, promover políticas de inclusão e atender às diretrizes do Eixo 3 do Pacto Nacional do Judiciário pela Equidade Racial.
Retrato institucional: diversidade, inclusão e juventude em foco
Segundo os dados fornecidos pelo TRE-AC, o quadro de pessoal da Justiça Eleitoral acreana conta com:
- 22 magistrados ativos, sendo 9 mulheres e 13 homens. Três se autodeclaram negros ou pardos, com média de idade de 49 anos;
- 153 servidores efetivos, com predominância masculina (89 homens e 64 mulheres). A maioria (71) se autodeclara negra ou parda, e quatro pessoas com deficiência integram o quadro;
- 74 colaboradores terceirizados, dos quais 56 são mulheres e 65 se autodeclaram negros ou pardos, com média de idade de 35 anos;
- 31 estagiários, em sua maioria mulheres (19) e jovens (média de idade de 23 anos). O recorte racial também é significativo: 18 se autodeclaram negros ou pardos e três possuem deficiência.
Gestão orientada por dados e inclusão
A atualização dos dados no MPM atende às recomendações do CNJ e permite ao TRE-AC avançar no aprimoramento da gestão de pessoas, no fortalecimento das políticas de inclusão e na construção de um ambiente institucional mais representativo da sociedade.
Segundo o Presidente do TRE-AC, Desembargador Júnior Alberto, “a coleta e análise qualificada desses dados permite ao tribunal tomar decisões mais assertivas, corrigir distorções históricas e consolidar uma Justiça mais plural, humana e eficiente. Nosso compromisso é com a equidade e com a valorização de todos que constroem a Justiça Eleitoral no Acre”, destacou.