O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) realizou, na última quarta-feira, 22, a capacitação do Programa Sentindo na Pele na sede do Cartório da 5ª Zona Eleitoral, em Tarauacá. A iniciativa reuniu servidores e colaboradores da unidade para uma oficina presencial sobre acessibilidade, com foco no atendimento humanizado às pessoas com deficiência.

O curso proporcionou vivências práticas que simularam situações enfrentadas diariamente por pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual. Os participantes puderam, por exemplo, andar de cadeira de rodas e circular com os olhos vendados, experimentando na prática os desafios de locomoção, mobilidade e comunicação em ambientes públicos.

O objetivo foi promover empatia e sensibilização, ampliando a percepção das equipes sobre a importância do cuidado, da escuta e da adaptação do atendimento. A proposta do programa é preparar os servidores para oferecer um serviço mais igualitário, acessível e respeitoso, fortalecendo a inclusão no âmbito da Justiça Eleitoral.

Para a chefe de cartório, Carla Diniz, a experiência foi enriquecedora para toda equipe. “Essa vivência fez com que sentíssemos, de verdade, os desafios enfrentados diariamente pelas pessoas com deficiência. A ação nos trouxe reflexão e sensibilidade para reforçar o cuidado e a atenção que devemos ter no atendimento ao eleitor, garantindo respeito e acessibilidade em todas as etapas”, disse.

A atividade integra o Plano de Gestão 2023-2025 do TRE-AC, aprovado pela Portaria PRESI nº 236/2023, e está alinhada a objetivos estratégicos do Tribunal, como a garantia dos direitos fundamentais, o fortalecimento da relação com a sociedade e o aprimoramento da gestão de pessoas. A oficina foi conduzida pelas servidoras Renata Colaça e Jaqueline Albuquerque, da Assistência de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão (ASSAI), e pelo assessor de Planejamento do TRE-AC, José Galvão.

Segundo Renata Colaça, o Sentindo na Pele é uma oportunidade de despertar empatia e transformar a forma como olhamos para a acessibilidade. “Quando o servidor vivencia o obstáculo, ele compreende o impacto das barreiras e passa a atuar com mais responsabilidade e sensibilidade. Nosso compromisso é fazer com que o atendimento na Justiça Eleitoral seja cada vez mais inclusivo, humano e acolhedor”, afirmou.

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