O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) realizou, na manhã desta segunda-feira, 22, uma palestra de conscientização sobre a importância da saúde mental e o enfrentamento de estigmas e preconceitos relacionados ao sofrimento psíquico. O encontro — parte da programação comemorativa pelos 50 anos da Corte acreana e das ações do Setembro Amarelo — foi conduzido pela psicóloga clínica Josinéia Costa, chefe da Divisão de Saúde e Bem-Estar do Tribunal de Justiça do Acre.

A abertura contou com a participação da presidente do TER-AC, desembargadora Waldirene Cordeiro; e do vice-presidente e corregedor eleitoral, desembargador Lois Arruda e teve apresentação artística da servidora do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, Milene Moura, acompanhada do músico Leandro Pimentel, que interpretaram “Dias Melhores” (Jota Quest) e “É Preciso Saber Viver” (Titãs), canções que reforçaram a mensagem de esperança e acolhimento.

Durante a palestra, Josinéia destacou sinais de sofrimento psíquico, a necessidade de escuta ativa e a importância de desconstruir preconceitos que impedem pessoas em risco de buscar ajuda.

As autoridades do Tribunal também deixaram mensagens de reflexão. O vice-presidente e corregedor regional eleitoral, desembargador Lois Arruda, ressaltou que “cada pessoa atravessa o próprio deserto, e chorar faz parte desse caminho. Todo fracasso traz consigo a semente de um novo começo. Persistir é fundamental. Neste Setembro Amarelo, que possamos lembrar que a vida é um presente — não desistam de si mesmos. Deus está conosco nos desertos e, quando eles passam, a vida se renova em esperança e novas oportunidades”, disse.

Já a presidente do TRE-AC, desembargadora Waldirene Cordeiro, compartilhou uma fala emocionada, lembrando que “o valor da vida, da empatia e do abraço sincero não se mede. Um gesto verdadeiro pode salvar. Não devemos julgar a dor alheia — cada pessoa carrega sua própria história. A depressão não é falta de fé nem de Deus, é uma doença que exige cuidado e compreensão. Vamos lutar por mais respeito, mais acolhimento e mais esperança. A vida merece ser preservada e celebrada”, destacou.

Após a apresentação, a psicóloga Josinéia Costa permaneceu disponível para conversar com servidores que desejassem compartilhar experiências ou buscar orientações.

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