A secretária da Escola Judiciária Eleitoral do Acre (EJE/AC), Ana Cátia, representou o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) no XII Encontro Nacional das Escolas Judiciárias Eleitorais (Eneje), realizado nesta segunda-feira, 19, na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. O evento, que reuniu autoridades e representantes das EJEs de todo o país, foi aberto pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia.

Com o objetivo de fortalecer o intercâmbio de experiências, estratégias pedagógicas e práticas inovadoras entre as Escolas Judiciárias Eleitorais, o encontro abordou temas fundamentais para a formação cidadã, a inclusão de populações minorizadas no processo eleitoral e o aperfeiçoamento contínuo das ações da Justiça Eleitoral.

Na abertura, a ministra Cármen Lúcia destacou o papel estratégico das EJEs em um contexto de transformações aceleradas. “Em nenhuma das áreas, a gente tem conhecimento suficiente, pela dinâmica da aquisição de informações, de mudanças. E, no caso da Justiça Eleitoral, muito mais, porque estamos num processo transformador”, afirmou.

A programação contou com painéis temáticos sobre o Plano Anual de Trabalho da EJE/TSE para 2025, iniciativas voltadas à inclusão de pessoas com deficiência e idosos, parceria com a Enfam para formação de magistrados e mesários, produção acadêmica nas EJEs e diálogo institucional com o CNJ.

O diretor da EJE/TSE, ministro Cristiano Zanin, ressaltou a importância do encontro como espaço de articulação para o fortalecimento institucional das Escolas. Já a vice-diretora, ministra Vera Lúcia Santana Araújo, reforçou que o trabalho das EJEs será fundamental na preparação para as Eleições Gerais de 2026.

Além das palestras, houve reunião técnica com os representantes das EJEs, promovendo alinhamento sobre os projetos pedagógicos, os índices de conclusão de cursos EaD e a utilização de plataformas de capacitação em rede.

Para Ana Cátia, a importância desse evento está justamente no fortalecimento do diálogo entre as Escolas Judiciárias Eleitorais, a Enfam e o CNJ. “Esse alinhamento é essencial para aprimorar as diretrizes pedagógicas e garantir que magistrados, servidores e colaboradores estejam cada vez mais preparados para enfrentar os desafios da Justiça Eleitoral. A formação continuada e estratégica é um pilar fundamental para consolidarmos uma democracia mais inclusiva e eficaz”, destacou.